segunda-feira, 18 de maio de 2015

Ferramentas de Sistemas de Informação


Uma empresa geralmente se divide em 3 níveis organizacionais: operacional, tático e estratégico. Para cada nível organizacional existe um tipo específico de sistema de informação. No nível operacional temos os Sistemas de processamento de transações (SPT). Em se tratanto de nível tático, temos dois tipos de SI: Sistemas de informação gerencial (SIG) e Sistemas de apoio à decisão (SAD). No topo dessa estrutura, temos o nível estratégico que está amparado por Sistemas de informação executiva (SIE). Essa á forma mais aceita de se dividir os sistemas de informação, de acordo com sua finalidade de uso e nível organizacional o qual irá auxiliar.

 Um SPT é um sistema que processa as transações operacionais de uma organização. Por transações podemos entender como duas partes que trocam informações resultante de alguma atividade. Em uma empresa, transações podem ser coisas como fechamento de um pedido, matricula de um aluno, emissão de nota fiscal, baixas em um estoque. Todas essas atividades geram dados que são coletados, processados, armazenados e distribuídos pelos sistemas de informação. Os dados que entram num SPT são padronizados e descrevem as transações efetuadas. O processamento desses dados segue algoritmos que permitem automatizar a maioria das transações rotineiras de uma organização, seguindo operações (como decisões estruturadas e cálculos) que são repetidas a cada transação. Geram atualizações nos dados, emissão de relatórios e envio dos dados a outros sistemas.

 O armazenamento dos dados gerados pelos sistemas de processamento de transações se dá na forma de banco de dados. Tais banco de dados guardam um histórico com a série de transações ocorridas na organização. O resultado gerado por um sistema de transação resulta em documentos que formalizam a efetivação da transação (faturas, duplicatas, orçamentos, etc.), podendo também gerar relatórios acerca destas transações, para fins de avaliação, conferência ou auditoria. SPT podem também enviar remessas de dados para outros sistemas. O controle e feedback desses sistemas inclui o uso de ferramentas de desenvolvimento de software (linguagens de programação e sistemas de gerenciamento de banco de dados - SGBD) para fazer a consistencia dos dados entrados e gerados pelo sistema. Sistemas de informação gerencial sintetizam, registram e relatam a situação em que se encontram as operações da organização, dando aos gerentes subsidios para o controle da qualidade e da obtenção das metas estipuladas.

Os dados que constituem a base deste sistema são coletados a partir dos SPT e resumem as operações realizadas pela empresa, mostrando a realidade da empresa num período já transcorrido. Estes dados são processados de forma a permitir a comparação com outros dados de mesma categoria ou com metas preestabelecidas. Estes dados constituem bancos de dados que apresemtam somente valores que determinados indicadores tiveram ao longo do tempo. Como resultado, são gerados relatórios e gráficos que que permitem monitorar, a partir de determinados indicadores, uma determinada área. Esses relatórios podem ser programados previamente ou podem ser gerados por demanda (ad-hoc), que são emitidos mediante solicitação. O feedback desses sistemas permitem verificar se uma determinada área vem alcançando as metas estipuladas ou se alguma situação incomum está ocorrendo.

 Os sistemas de apoio à decisão ajudam os gerentes do nível tático e estratégico de uma organização em decisões semi-estruturadas, ou seja, decisões com um nível maior de subjetividade quando comparado a um problema estruturado. Essas situação que exigem tais decisões rapidamente se modificam, podem não se repetir e dificilmente são planejadas ou previstas. Constituem a entrada desses sistemas dados referentes a realidade interna e externa da organização. Os dados sobre a realidade interna são tirados dos dois sistemas acima descritos, e os dados sobre a realidade externa demonstram a realidade do ambiente de atuação da organização. O processamento desses sistema inclui modelos analíticos, banco de dados especializados, processo de modelagem para apoio a tomada de decisão e insights do tomador de decisões (são posicionamentos que o tomador de decisões pode inserir no sistema e que advém da interação do tomador de decisões com o problema analisado). Através do sistema pode-se gerar cenários e simulações, permitindo uma comparação entre as possibilidades a serem escolhidas. Do sistema resultam relatórios e gráficos que permitem comparar os resultados das diferentes simulações realizadas.

  Os SAD são interativos, permitem ao usuários levantar suposições e incluir novos dados, realizar diferentes perguntas e refinar os rumos das ações a serem tomadas, constituindo assim o feedback do sistema. Por fim, temos os sistemas de informação executiva, que auxiliam os gerentes de nível estratégico de uma organização, que têm necessidade de informações diferenciadas em relação aos demais níveis da empresa. Isso porque a decisão estratégica envolve decisões não estruturadas, ou seja, aquelas onde não há um bom nível de compreensão da situação ou não há concordância a respeito do procedimento a ser adotado. Para entrada do sistema, os dados mostram a realidade interna e externa da empresa. A realidade interna é mostrada pelos relatórios e dados dos demais sistemas de inforamação descritos até aqui, e os dados externos são obtidos a partir de fontes externas e dizem respeito a tendências e previsões políticas, econômicas e tecnológicas. O processamento destes dados permitem ao executivo uma visão geral da situação ou, quando necessário, uma visão detalhada de algum aspecto. Isto é possivel utilizando-se ferramentas de inclusão de dados sobre eventos externos, bem como a obtenção de dados resumidos obtidos a partir dos demais sistemas de informação utilizados pela organização. São gerados relatórios gráficos a partir destas informações condensadas dos demais sistemas (internos e externos).

  Um SIE é bastante interativo, permitindo ao usuário obter relatórios que indiquem situações fora dos parâmteros estipulado pelos planos da empresa. Além disso, pela análise de tendências, permite que o executivo antecipe situações que alterem o panorama de negócios em que a organização atua. Esse, portanto, é o mecanismo de feedback de um sistema de informação executiva.

domingo, 17 de maio de 2015

Definição de Sistema de Informação


               Definição de Sistema de Informação

                           Resultado de imagem para definindo sistema de informação                                                                                                  

Sistemas de Informação é a expressão utilizada para descrever um Sistema seja ele automatizado (que pode ser denominado como Sistema Informacional Computadorizado), ou seja manual, que abrange pessoas, máquinas e/ou métodos organizados para coletar, processar, transmitir e disseminar dados que representam informação para o usuário e/ou cliente.
Todo Sistema de Informação que manipula dados e gera informação, usando ou não recursos de tecnologia em computadores, pode ser genericamente considerado como um sistema de informação. Por exemplo, o sistema de informação organizacional pode ser conceituado como a organização e seus vários subsistemas internos, contemplando ainda o meio ambiente externo.                                                   Para Laudon um sistema de informação pode ser definido como um conjunto de componentes inter-relacionados trabalhando juntos para coletar, recuperar, processar, armazenar e distribuir informações, com a finalidade de facilitar o planejamento, o controle a coordenação, a análise e o processo decisório em organizações.

Modelos de Sistemas de Informação


Modelos de Sistemas de Informação


  • Sistemas de processamento de transações (SPT) 
É um sistema utilizado atualmente na maioria das organizações são considerados de extrema importância para o funcionamento das organizações, pois dão suporte a diversas operações do tipo chão de fábrica e frente de loja, como também são essenciais para suportar as atividades de interface, envolvendo atividades tais como: gestão de materiais, faturamento e elaboração de folha de pagamento, entre outras. O objetivo principal deste tipo de sistema é o fornecimento de todas as informações legais ou organizacionais referentes à empresa, para manter eficientemente os seus negócios.
  • Sistemas de informação gerencial (SIG)
Os Sistemas de Informação Gerencial são sistemas ou processos que fornecem as informações necessárias para gerenciar com eficácia as organizações. Tem por objetivo gerar informações para a tomada de decisões, os dados coletados, processados e transformados em informações. Objetivam a resolução de problemas operacionais internos, e a consequente preparação para enfrentar as tendências da crescente competitividade de mercado.
  • Sistemas de Apoio à Decisão 
É o sistema a qual intervém nas tomadas de decisões. Ele tem por objetivo realizar a mesma função das pessoas que tomam estas decisões importantes para a organização, no entanto ele não substitui esta pessoa,mas sim complementa estas tomadas de decisões, somente o auxiliando-o, visto que este sistema necessita de um indivíduo para a sua execução. Suas características são: fácil utilização; melhoria das tomadas de decisões em relação ao tempo, qualidade e exatidão; permite várias decisões sequenciais ou independentes e também faz a junção do pensamento humano com informação computadorizada permitindo assim os administradores e/ou gestores trabalharem com problemas semi-estruturados.
  • Sistemas de informação executiva (SIE)
Sistemas de Informação Executiva (SIE) são sistemas que combinam muitas características dos sistemas de informação gerencial e dos sistemas de apoio à decisão e foram desenvolvidos com objetivo de atender às necessidades de informações estratégicas da alta administração. Neste sistema, a informação é apresentada segundo as preferências dos executivos, onde enfatiza o uso de uma interface gráfica com o usuário e exibições gráficas, que possam ser personalizadas de acordo com as preferências de informação dos executivos que o utilizam. A ênfase do sistema como um todo é a interface fácil de usar e a integração com uma variedade de fontes de dados.


Conceituando sistemas



Você já deve ter notado as dificuldades enfrentadas por inúmeras organizações, em que os dirigentes e funcionários trabalham arduamente todos os dias, inclusive fazendo horas extras, mas os resultados custam a se tornar efetivamente positivos. Também já deve ter reparado que muitas organizações investem elevadas somas na compra de equipamentos e sistemas de informações para os seus diversos departamentos, mas continuam com dificuldades para obter informações integradas e confiáveis. Em grande medida o problema pode estar na própria falta de visão dos dirigentes organizacionais, quando enxergam os processos como itens isolados, a serem administrados separadamente.

 
Para solucionar esse tipo de problema, primeiramente é interessante pensar no conceito de sistema. Essa palavra é utilizada nos mais diversos contextos, tais como na astronomia, ao falar do sistema solar, na engenharia ao falar de sistema elétrico, hidráulico ou viário, ou mesmo na medicina, ao falar em sistema respiratório ou digestivo. Em todos os casos, sua compreensão deve ser no sentido de um conjunto de partes interagentes e interdependentes, que formam um todo unitário com determinado objetivo e efetuam determinada função. Esse conceito é quase unânime entre os diversos autores que abordam o assunto. Observam-se, entretanto, algumas peculiaridades nos sistemas em geral, destacando-se entre elas a existência de subsistemas e suprasistemas, bem como a distinção entre sistemas abertos e fechados, além dos conceitos de entropia e homeostase, o que constitui objeto de estudo da próxima postagem.
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